sábado, 5 de setembro de 2009

Filhos albinos de mãe negra fazem exames oftalmológicos em Olinda

Eles vivem na periferia da cidade e precisam de cuidados contra o sol.
Mãe e outros dois irmãos não têm albinismo.
Três irmãos albinos, filhos de mãe negra, têm dificuldade de viver como crianças comuns nas vielas do bairro Varadouro, em Olinda (PE). O sol forte típico de Pernambuco cria dificuldades ainda maiores para a rotina destas crianças, que possuem uma sensibilidade maior à luz solar. Elas passaram por exames oftalmológicos nesta sexta-feira (4), na Fundação Altino Ventura. O objetivo é acompanhar o tratamento do albinismo. 
Segundo Eveline Barros, oftalmologista pediátrica da fundação, os três irmãos têm albinismo óculo cutâneo (pacientes com baixa pigmentação, mas que têm pais com pigmentação normal). "Podemos dizer que é um caso raro, pois precisa acontecer de o pai ou a mãe terem os genes recessivos propícios para o albinismo."
Ruth Caroline, 10 anos, Esthefany, 8 anos, e Kauan, 5 anos, devem começar a usar óculos especiais a partir de terça-feira (8). Os aparelhos foram doados por um comerciante de Olinda. "Eles têm alteração visual e nistagmo, que é quando a pessoa movimenta os olhos de forma constante, e estrabismo, típico de pessoas com albinismo", afirmou Eveline.
A mãe deles, a ex-vendedora de lanches Rosemere Fernandes, 27 anos, tem outros dois filhos: João Paulo, 9 anos, e Rebeca, de 1 ano e 8 meses. "Quando o trio elétrico [como ela se refere aos três filhos albinos] era menor, costumavam me perguntar porque os irmãos não eram galegos como eles. Eu respondia que Deus quis assim".
Desempregada há seis anos, ela sonha em poder comprar protetor solar para passar na pele dos filhos todos os dias. "Eu recebo doações de vizinhos e moradores da região que gostam dos meus filhos. Só por isso é que consigo comprar um protetor fator 100, que custa quase R$ 100. O problema é que dura apenas duas semanas".
Fonte: Portal Globo.com


Albinos????!!!!!  Sei... 
Tô ligado!.


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