sábado, 24 de outubro de 2009

Adriana Pacotão -Depois de Todo Enfiado, o Video de Adriana e seu Pacotão

Depois da pró Jaque, Adriana 'Pacotão' é a nova sensação

Felipe Corazza | Redação CORREIO | Fotos: Robson Mendes
O reggae que rola às sextas-feiras ao lado da Universidade Jorge Amado, provavelmente, viraria tema de livro do próprio gênio baiano da literatura. Para protagonista do romance, Adriana Pacotão, a nova rainha da multidão que frequenta os bares da área conhecida como “Zélia”.
O lugar atrai a massa sedenta por cerveja, música tocada em volume desumano e danças que levariam os capitães da areia à loucura. Adriana, 26 anos, tema atração mais esperada das tardes no Zélia: subir no capô ou no teto de um carro e dançar ao som de Senta, levanta. Nos primeiros espetáculos, a candidata a dançarina usava uma calça.


A roupa diminuiu conforme o estrelato cresceu. Agora, ela ataca de vestido curto e calcinha vermelha. Potentes aparelhos de som de seis veículos diferentes compõema trilha sonora. Cada um tocando uma música distinta. Ninguém parece se incomodar. Até nas lajes das casas vizinhas junta gente para ver o show da Pacotão.
Antes da apresentação de gala, ela vai dando autógrafos, abraçando admiradores para fotos e se esquivando dos mais abusados. O teto do carro vai envergando até que o dono resolve acabar com a bagunça: “Desce, senão vocês vão ter que pagar”. Adriana pede ajuda e sai de cima. E três cavalheiros
prestativos dão porradas na parte de dentro do carro para desamassar a lataria.
Um motorista menos preocupado oferece abrigo em um capô. Mais Pacotão para a galera, que baba e filma a cena. Alguns minutos de diversão e o clima fica pesado. Um copo de cerveja é atirado contra a rainha do Zélia, que encerra o show e volta para o asfalto.
Mesmo fora do palco improvisado, os celulares não param. Máquinas nervosas buscam o melhor ângulo da calcinha que cobre o atributo que Adriana adotou como sobrenome. Um cidadão dá o ultimato: “Tira a calcinha, pô!”. A estrela do Zélia se irrita e vai para dentro de um outro carro.
Longe do alcance das mãos bobas, Adriana conta que começou a dançar “por acaso”, quando viu outras meninas se divertindo: “Tava ali, curtindo, aí uma menina subiu no carro e eu fui fazer o mesmo”. Mas fez a dança com um pouco mais de ousadia, exibindo o “pacotão” e levando um amigo junto para dar mais realismo à coreografia. Sucesso imediato.
Adriana foi parar na TV e arranjou um contrato para virar dançarina oficial de uma banda. A família? “Não se mete muito”, desconversa ela. E a virgindade, que ela garantiu ao vivo na TV? Mais uma vez, a garota escapa pela tangente: “É difícil falar dessa questão particular”. Mas uma dica Adriana dá: ela já é mãe de uma menina de 4 anos.
E já tem gente querendo “pongar” na onda da Pacotão. A concorrência também sobe no teto de um possante, com uma loura e uma ruiva. Dura pouco. A polícia chega e a galera dispersa. Sem drama. Na próxima sexta tem mais. Depois de Jaque, a pró de primário que aderiu ao 'Todo enfiado', o pagodão passa no vestibular e chega ao ensino superior.
(Notícia publicada na edição do dia24/10/09 do CORREIO)

Veja o Vídeo de Adriana e seu Pacotão




A concorrência é forte por lá!

Salve minha Bahia!
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